domingo, 7 de julho de 2013

Intolerância à lactose: dos sintomas ao tratamento

A intolerância a lactose é a não digestão de produtos lácteos, como visto anteriormente pode ser um problema genético, causado por a diminuição enzimática ou deficiência ontogenética. A lactose é um dissacarídeo formado através da glucose e galactose, carboidratos simples de fácil absorção, porem, a falta ou deficiência da lactase faz com que a lactose chegue ao intestino grosso sem ser absorvida, havendo sua fermentação por bactérias formando gases e sintomas de indigestão.




Os sintomas são variáveis de pessoa a pessoa e pode depender da quantidade ingerida também, sendo que quanto maior a consumação pior são os sintomas.  Os mais comuns são a diarreia ou às vezes a constipação, sensação de inchaço, dores abdominais, gases, náuseas, e sintomas de má digestão. 

A intolerância a lactose primeiramente é sugerida pelo inquérito clinico feito ao paciente, logo após existem tipos de exames que podem ser feito, como:
·                   Tolerância à lactose: O exame é feito em jejum, onde o paciente ingere um liquido com dose concentrada de lactose e durante duas horas são coletadas amostras de sangue para medir o nível de glicose e saber a respeito da digestão desse açúcar. Quando esse nível não aumentar, significa que não houve a quebra da lactose e com isso o diagnostico de intolerância a lactose será confirmado.
·                   Hidrogênio exalado: Mede a quantidade de hidrogênio exalado, que em situações normais é bem baixa, sendo diferente quando a lactose que não foi digerida e é fermentada no intestino grosso havendo a formação de gases, incluindo o hidrogênio, que é absorvido e exalado ao chegar aos pulmões. Para o exame o paciente ingere uma solução de lactose e é medido e intervalos regulares o hidrogênio expirado, quando em níveis elevados, a má digestão desse dissacarídeo é confirmada.
·                   Deposição de ácidos: Através de uma amostra de deposição há a detecção de ácidos láctico e graxos produzidos pela fermentação da lactose.
·                   Analise molecular de hipolactasia primária: É o exame genético para a detecção da intolerância, é um exame rápido, não necessita de jejum e não causa um desconforto devido a uma sobrecarga de lactose. É realizado através da coleta de sangue e seu resultado sai em 7 dias, onde os possíveis genótipos CC, não persistência enzimática da enzima lactase, representam intolerantes a lactose e o CT ou TT representam os tolerantes, pois há persistência da enzima lactase.
Não existem tratamentos para aumentar a capacidade de produção da enzima lactase, mas os sintomas podem ser controlados através da dieta, onde quando o uso o leite é essencial esses devem ser substituídos pelo leite de soja que não possuem lactose e também se encontra no mercado a opção do leite cuja lactose foi hidrolisada.
Em adultos a lactose não precisa ser excluída completamente, o controle da dieta também pode servi para experimentar os limites que cada um suporta, sendo assim essas não necessitam ser extremamente rigorosas, bastam alguns cuidados. E quando o problema for somente devido a não digestão de lactose a substituição do leite por iogurtes, queijos ou capsulas de lactase é valida.

#Referências bibliográficas
            http://www.semlactose.com/index.php/sobre-intolerancia-lactose/
http://www.semlactose.com/index.php/2008/03/27/lactase-o-que-voce-ainda-nao-sabe-sobre-essa-enzima/
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?269
http://www.hc.fmb.unesp.br/assistencia/servico-tecnico-de-nutricao-e-dietetica/nutricao-e-patologia/intolerancia-a-lactose/
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2001/grupo1/tratamento.htm
http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/intolerancia-a-lactose.aspx

                                                                                                                  

                                                               Postado por: Evellin Pires e Gustavo Greco

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