A intolerância a
lactose é a não digestão de produtos lácteos, como visto anteriormente pode ser
um problema genético, causado por a diminuição enzimática ou deficiência ontogenética.
A lactose é um dissacarídeo formado através da glucose e galactose,
carboidratos simples de fácil absorção, porem, a falta ou deficiência da
lactase faz com que a lactose chegue ao intestino grosso sem ser absorvida,
havendo sua fermentação por bactérias formando gases e sintomas de indigestão.
Os sintomas são variáveis
de pessoa a pessoa e pode depender da quantidade ingerida também, sendo que quanto
maior a consumação pior são os sintomas. Os mais comuns são a diarreia ou às vezes a
constipação, sensação de inchaço, dores abdominais, gases, náuseas, e sintomas
de má digestão.
A intolerância a
lactose primeiramente é sugerida pelo inquérito clinico feito ao paciente, logo
após existem tipos de exames que podem ser feito, como:
·
Tolerância à lactose: O exame é feito
em jejum, onde o paciente ingere um liquido com dose concentrada de lactose e
durante duas horas são coletadas amostras de sangue para medir o nível de
glicose e saber a respeito da digestão desse açúcar. Quando esse nível não
aumentar, significa que não houve a quebra da lactose e com isso o diagnostico
de intolerância a lactose será confirmado.
·
Hidrogênio exalado: Mede a quantidade
de hidrogênio exalado, que em situações normais é bem baixa, sendo diferente
quando a lactose que não foi digerida e é fermentada no intestino grosso havendo
a formação de gases, incluindo o hidrogênio, que é absorvido e exalado ao
chegar aos pulmões. Para o exame o paciente ingere uma solução de lactose e é
medido e intervalos regulares o hidrogênio expirado, quando em níveis elevados,
a má digestão desse dissacarídeo é confirmada.
·
Deposição de ácidos: Através de uma
amostra de deposição há a detecção de ácidos láctico e graxos produzidos pela
fermentação da lactose.
·
Analise molecular de hipolactasia
primária: É o exame genético para a detecção da intolerância, é um exame rápido,
não necessita de jejum e não causa um desconforto devido a uma sobrecarga de
lactose. É realizado através da coleta de sangue e seu resultado sai em 7 dias,
onde os possíveis genótipos CC, não persistência enzimática da enzima lactase, representam
intolerantes a lactose e o CT ou TT representam os tolerantes, pois há persistência
da enzima lactase.
Não existem
tratamentos para aumentar a capacidade de produção da enzima lactase, mas os
sintomas podem ser controlados através da dieta, onde quando o uso o leite é
essencial esses devem ser substituídos pelo leite de soja que não possuem
lactose e também se encontra no mercado a opção do leite cuja lactose foi
hidrolisada.
Em adultos a
lactose não precisa ser excluída completamente, o controle da dieta também pode
servi para experimentar os limites que cada um suporta, sendo assim essas não
necessitam ser extremamente rigorosas, bastam alguns cuidados. E quando o
problema for somente devido a não digestão de lactose a substituição do leite
por iogurtes, queijos ou capsulas de lactase é valida.
#Referências bibliográficas
http://www.semlactose.com/index.php/sobre-intolerancia-lactose/
http://www.semlactose.com/index.php/2008/03/27/lactase-o-que-voce-ainda-nao-sabe-sobre-essa-enzima/
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?269
http://www.hc.fmb.unesp.br/assistencia/servico-tecnico-de-nutricao-e-dietetica/nutricao-e-patologia/intolerancia-a-lactose/
http://www.virtual.epm.br/material/tis/curr-bio/trab2001/grupo1/tratamento.htm
http://www.einstein.br/einstein-saude/nutricao/Paginas/intolerancia-a-lactose.aspx
Postado por: Evellin Pires e Gustavo Greco
Nenhum comentário:
Postar um comentário